Notícia

"Super Letícia" é convidada para praticar vários esportes

Por CBTM

03/05/2012 15h20


Imagine alguém cuja história confunde-se com a do próprio esporte. Uma garota de apenas 17 anos que encontra em várias modalidades esportivas caminhos diferentes para se superar. Esta é Letícia Monteiro. Apelidada pela editoria de Esportes da Tribuna Impressa de ‘Super Letícia’.

E não é para menos. Ela simplesmente ignora a deficiência que tem nos dois braços e agarra com o coração a oportunidade de jogar de igual para igual tênis de mesa. E jogar bem. Tanto que surgiu o convite para defender a equipe do Clube Estrela. "Fui convidada para treinar e competir por eles. Estou muito feliz", conta.

Mas não para por aí. A lista de modalidades praticadas por ela é grande: handebol, vôlei, basquete, futsal, natação, caratê e tênis. Tentando compreender melhor o dia a dia da atleta, a reportagem passou a tarde toda de ontem ao lado dela.

"Nunca me senti melhor nem pior do que ninguém. Cresci jogando bola na rua de igual para igual com qualquer garoto ou garota", revela Letícia, moradora do Cecap. Além do tênis de mesa, ela também já disputou os Jogos Colegiais Escolares de Araraquara (Jocoara). No vôlei, chegou a integrar o Projeto Vôlei Sol, no qual defendeu o time da Escola da Família. "Sempre me perguntam como faço para sacar e arremessar. Normal, como qualquer pessoa. No vôlei, que é mais difícil, defendo com o pé, com a cabeça, do jeito que der", completa.

Cursando o ensino médio, Letícia não vê motivos para viver longe do esporte. Tanto que ela já planeja cursar Educação física e virar treinadora.
Talento paraolímpico O personal Róbson Santos, que ao lado de Jaqueline Rigueiro faz o trabalho de condicionamento físico da atleta, destaca o poder de superação e a coloca como exemplo.

"A conheci na academia. É uma garota fantástica, está sempre sorrindo e nunca reclama de nada. Como profissional da Educação Física, a vejo com talento nato para o esporte", diz o treinador. Para ele, o potencial de Letícia para o esporte paraolímpico precisa ser valorizado. "Ela pratica com todo mundo. É um talento para ser investido na cidade. Fica a dica para algum técnico de equipes paraolímpicas".

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