Por CBTM
Com 348 mesatenistas filiados, a Federação de Tênis de Mesa do Amazonas (FTMA) tem uma nova aposta para as futuras Olimpíadas. O amazonense André Murchie, de apenas nove anos de idade, é integrante da equipe do projeto de Detecção de Talentos Olímpicos da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Revelado no Centro Educacional Adalberto Valle, em Manaus, Murchie é frequentemente convocado para treinamentos em São Paulo.
--- O objetivo é preparar o André para as Olimpíadas de 2020 ---, disse o presidente da FTMA, André Galvão.
A amazonense Lígia Silva, 31, que mora há 14 anos em Santos (SP), é o único expoente da modalidade em nível olímpico. Ela está classificada para os Jogos de Londres, a terceira Olimpíada da carreira. Para Galvão, o Tênis de Mesa do Amazonas deve voltar a ser a terceira potência do País.
A exemplo do atletismo, os convênios com a Prefeitura de Manaus garantem os mínimos recursos para manter atletas. É o caso do Programa Atleta do Futuro (PAF).
--- A Prefeitura disponibiliza o material para treinos, o Sesi entra com o espaço físico e folha de pagamento dos profissionais e a federação com a parte técnica. É um ano de contrato para o programa ---, explicou o dirigente.
De olho em novos talentos, a federação foi bem-sucedida com uma mudança de postura nos torneios oficiais.
--- Passamos a homologar os resultados dos atletas no Estadual para repassar à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e ganhar pontos no ranking nacional. Em contrapartida, criamos um quadro de arbitragem local, com pagamento de taxa, apto para apitar competições oficiais ---, comemorou Galvão.
O diretor de Eventos e Arbitragem da federação, Williams Costa Paixão, projeta um aumento de 40% à 50% de atletas filiado até o final do ano.
--- Afinal, há mais divulgação do tênis de mesa, o número de competições aumentou e descentralizou a modalidade ---, disse Paixão.
