Por CBTM
Para assegurar o comprometimento dos Jogos Olímpicos com a sustentabilidade, garantindo a preservação dos ecossistemas através de obras "verdes", a Autoridade Pública Olímpica (APO) coordena o planejamento e a entrega das construções para 2016.
As revitalizações da lagoa de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara são os principais compromissos assumidos com o meio ambiente para o evento esportivo. No entanto, o saneamento das águas cariocas não é o único objetivo, despoluir a cidade também está nos planos da entidade.
- As ações não passam apenas pela despoluição, através do saneamento, mas passa também por fazer o controle do lixo, porque o grande problema da Baía de Guanabara é o lixo carregado pelos rios que entram nela - explica o presidente da APO, Márcio Fortes, em entrevista à série "Jogos + limpos" do "SporTV News".
Além das preocupações ecológicas, garantir a existência de um legado deixado pelas Olimpíadas do Rio de Janeiro também faz parte das funções da APO.
- Sustentabilidade é pensar em um futuro que seja aproveitável, em um futuro de promoção de esportes, para que a população carente mude sua maneira de ser através do esporte - define Fortes.
- Se a gente conseguir evoluir na discussão de iluminação pública, por exemplo, usando tecnologias em que você diminui o consumo de energia por habitante e faz com que o uso seja mais eficiente nesta cidade, nós estaremos fazendo um Rio de Janeiro mais sustentável - mostra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O Brasil tem como exemplo o planejamento dos Jogos Olimpicos de Londres, em 2012. Com o intuito de fazer a primeira edição dos evento verdadeiramente sustentável, os britânicos revitalizaram a região de Stratford, despoluindo terras e águas contaminadas pela indústria metalúrgica e construindo no local o Parque Olímpico.
Nesta terça-feira, na segunda reportagem da série "Jogos + limpos" mostra como vai ficar o novo Maracanã, baseado em critérios de sustentabilidade.