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Brasil lança projeto em busca de desenvolver memória olímpica

Por CBTM

25/06/2012 19h54


O País do futebol vai receber uma Olimpíada em quatro anos, mas pouco se sabe sobre os atletas que, desde 1920, representaram o Brasil na maior competição multi esportiva no mundo. Para começar a preencher essa lacuna, um incentivo inédito estimula a produção audiovisual sobre os brasileiros que lá estiveram, tendo eles conquistado medalhas ou não. Como resultado, nove documentários e um longa-metragem contam histórias sobre Olimpíadas e olímpicos.

O projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro foi lançado em 2011, em uma parceria entre o Instituto de Políticas Relacionais (IPR), Petrobrás, ESPN Brasil, Cinemateca Brasileira e a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. A proposta é clara: promover resgate histórico.

--- Deixamos o futebol de fora de propósito, porque já há muita coisa produzida ---, diz Daniela Greeb, presidente do IPR, entidade que idealizou o concurso, junto com o jornalista José Trajano.

Na primeira seleção realizada, disponível em qualquer produtora de vídeo nacional, 99 projetos foram inscritos - um novo concurso será aberto este ano e cada projeto recebe o incentivo de R$ 230 mil. A realização do programa está garantida até 2016, ano em que o Rio sediará os Jogos Olímpicos.

--- Queremos formar um acervo de 60 a 70 filmes, a serem exibidos em uma mostra itinerante ---.

Na edição inaugural, nove projetos foram escolhidos e viraram documentários de 26 minutos. São histórias como as de José Telles da Conceição, Aída dos Santos, Servílio de Oliveira e Reinaldo Conrad, precursores do olimpismo nacional. O atletismo, esporte matriz da Olimpíada, aparece em três produções. Mas há espaço para o Tênis de Mesa, Vela, o Boxe, o Tiro Esportivo e o Vôlei.

No Brasil também dito como "sem memória", Aída dos Santos revela surpresa ao ver sua história retratada em documentário.

--- Vivemos no país do futebol, né? Então estou contentíssima.--- Sua saga rumo aos Jogos de Tóquio, em 1964, quando viajou sem técnico e não tinha nem material esportivo, foi contada na obra de André Pupo. Superando todas as dificuldades, ela ficou em 4.º lugar no salto em altura.

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