Por CBTM
A vida de um Policial Militar é cheia de riscos. Não é fácil sair de casa e se despedir da família sem saber ao certo se voltará. No entanto, quem escolhe essa profissão muitas vezes o faz por amor e pelo desejo de servir à sociedade. Assim, a dura rotina se transforma em algo prazeroso e a certeza do dever cumprido é a maior recompensa.
Três atletas Paralímpicos que representam o Brasil na Copa Tango tiveram suas carreiras interrompidas por causa da violência urbana. Carlos Henrique Bueno e Alexandre Araújo, da Classe 3, e Wladimir Menezes, da Classe 4, acabaram se tornando vítimas de bandidos em confrontos nessa verdadeira guerra civil que muitos fingem não existir.
Sem poderem exercer suas funções diárias, os três foram aposentados e encontraram no Tênis de Mesa uma maneira de continuarem se mantendo em forma e honrando a corporação. Todos fazem parte hoje da APMDFESP, Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo.
A entidade possui uma moderna clínica de fisioterapia e oferece atendimentos com psicólogos, fonoaudiólogos, terapia ocupacional, médicos fisiatras, assistência jurídica e social, equoterapia, terapia alternativa, consultório odontológico, hidroterapia, esporte, lazer e convênios com parceiros, além de realizar reinserção no mercado de trabalho dos portadores de deficiência, tendo conseguido atingir excelentes resultados.
Carlos, Alexandre e Wladimir treinam quase que diariamente com outros três atletas em uma sede que fica no bairro Santa Inês, no Horto, Zona Norte de São Paulo. A entidade foi fundada em janeiro de 1993 e atualmente é presidida pelo oficial Elcio Inocente.
--- É o melhor Presidente que já tivemos --- garante Alexandre Araújo.