Por CBTM
Terminados os Jogos de Londres, o mundo esportivo tende a dirigir suas atenções ao Brasil. O país tem quatro anos para se organizar e fazer das Olimpíadas do Rio-2016 uma festa tão bonita quanto a britânica ou as anteriores.
No entanto, os 48 meses existentes até lá não são suficientes para que as comemorações em casa fiquem completas. Há bem mais tempo, jovens atletas de diversos estados e cidades preparam-se para conquistar a tão sonhada medalha na maior competição do mundo.
Alguns deles já acumulam resultados expressivos e carregam a responsabilidade de suceder grandes nomes do esporte. A mineira Gabriela Braga Guimarães, 18 anos, é candidata a substituir a ponteira Paula Pequeno, bicampeã olímpica no vôlei, que estará com 34 anos nos Jogos cariocas.
Estreante em Londres, o nadador Bruno Fratus também se destaca como promessa. Dois centésimos atrás de Cesar Cielo na disputa dos 50m livre, ele tem quatro anos para diminuir a marcação do cronômetro e chegar ao pódio.
Hugo Calderano já derrotou alguns dos jogadores de Tênis de Mesa mais hábeis do mundo. Aos 16 anos, o carioca colocou o Brasil na melhor colocação da história no ranking mundial Sub-18 e foi um dos escolhidos pelo COB para o projeto Vivência Olímpica, que o levou a Londres.
--- Ele é jovem e figura entre os melhores do ranking mundial da categoria juvenil. Além disso, disputou a seletiva adulta no fim do ano passado e enfrentou de igual para igual os melhores do Brasil --- afirma Lincon Yasuda, coordenador técnico de Seleções da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
--- É uma aposta não só para 2016, mas também para o futuro --- justifica Yasuda.
