Por CBTM
O retorno de atletas com deficiência intelectual aos Jogos de Londres marca um novo ciclo para a classe. A história do grupo nas Paraolimpíadas foi interrompida no ano de 2000, após Sidney sediar o evento.
Depois de 12 anos de ausência, o Comitê Paraolímpico Inglês selecionou 120 atletas portadores da deficiência para competir em Londres. A classe é reconhecida pelo movimento paraolímpico, mas foi retirada de seu programa em Atenas 2004 e Pequim 2008 após um número considerável de atletas terem competido em Sidney, mesmo sem apresentarem o problema.
Com isso, surgiu a necessidade de um sistema mais eficiente para medir a legitimidade dos competidores dentro da classe em questão. Após muitas tentativas sem sucesso, uma iniciativa conjunta foi tomada entre a Federação Internacional de esporte para atletas com deficiência intelectual (INAS) e o Comitê Paraolímpico Internacional, apoiados por diversas Universidades e cientistas esportivos do mundo todo.
Após diversos testes e pesquisas científicas, o IPC votou em 2009 a favor da reintegração da classe as Paraolimpíadas de Londres. Atletas com deficiência intelectual vão competir em provas do Atletismo (Classe T/F20), Natação (Classe S14) e Tênis de Mesa (Classe 11) nos Jogos.
Os representes da modalidade são Iliane Faust e Lucas Maciel.