Por CBTM
Técnico da Seleção feminina de Tênis de Mesa, Lincon Yasuda esteve em Londres à frente de um momento importante da modalidade em Jogos Olímpicos. Pela primeira vez, o Brasil conseguiu classificar dois mesatenistas em cada chave nas competições individuais (masculino e feminino), além de levar também as equipes masculina e feminina, esta última pela primeira vez presente em uma Olimpíada. Seria o próximo passo uma inédita medalha olímpica? Para Yasuda, é preciso ir com calma.
Sem se iludir com a onda de investimentos que os Jogos no Rio de Janeiro estão trazendo para os esportes olímpicos, o treinador ressalta que é preciso ter os pés no chão e planejar um trabalho a longo prazo, sem afobação por resultados já na próxima Olimpíada.
– O importante é a gente não enxergar só daqui a quatro anos. É preciso que os investimentos se perpetuem e que tenhamos a tranquilidade para que o esporte possa se desenvolver no longo prazo, com oito, dez, doze anos, porque aí sim a gente vai ter resultados bons. É uma combinação de estratégia e investimento financeiro – frisou.
No caso do Tênis de Mesa, Yasuda observou que algumas políticas já vêm sendo adotadas, como o desenvolvimento das categorias de base e investimento na formação de técnicos, assim como a contratação de treinadores estrangeiros.
Ele também lembrou que, para 2016, o Brasil terá uma equipe competitiva, repleta de jovens talentos.
– Teremos uma grande disputa neste ciclo. Os jovens da equipe juvenil no masculino, principalmente o Hugo Calderano, mas também o Vitor Ishiy e o Eric Jouti, com certeza vão brigar com os outros mais experientes. No feminino, a gente tem uma equipe boa que ainda é jovem, exceção feita à Lígia (Silva), que já tem mais experiência – analisou.
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