Por CBTM
Seja na escola, no clube ou até mesmo em algumas residências, muitas pessoas praticam o Tênis de Mesa. Para alguns pode ser apenas um hobby, mas no caso das mesatenistas Hanna Ueda e Laís Toma é um esporte que tem sido levado muito a sério.
A primeira faturou quatro medalhas no 43º Campeonato Brasileiro da modalidade, realizado em Piracicaba-SP, no início deste mês. Já a segunda, foi vice-campeã representando a seleção paranaense no interseleções.
--- Fiquei feliz com o meu desempenho e isso é fruto de muito trabalho ---, afirma Hanna Ueda que começou no esporte aos seis anos por influência da família.
Atualmente a atleta tem 14 anos e compete na categoria Infantil. Em 2008 - ainda no Pré-mirim - ela foi campeã brasileira. Este ano, a londrinense ficou com a prata no interclubes, o bronze no interseleções e em mais duas provas individuais.
Laís por sua vez, não teve tanta sorte na competição nacional nesta temporada. Ela que havia sido campeã em 2011, na categoria infantil, enfrentou nas quartas de final a melhor mesatenista do Brasil, Caroline Kumahara, e foi eliminada.
--- Apesar de não ter seguido na competição, fiz um jogo muito bom contra ela e deu para testar meu nível ---, ressalta a londrinense que compete na categoria juvenil.
--- Esses bons resultados reforçam o trabalho que vem sendo desenvolvido por nós. São importantes e mostra que estamos no caminho certo ---, destaca o técnico Willian Kumagai, que há cinco anos dirige a equipe de Londrina e atualmente conta com cerca de 70 alunos, sendo 12 de alto nível.
Apoio
Além de se destacar no cenário nacional do Tênis de Mesa, as duas londrinenses precisam também apresentar um bom desempenho nas salas de aula. Para isso, dividem-se entre os treinos e os estudos. Por serem promessas da modalidade, elas recebem um incentivo do governo estadual, através do Projeto Talento Olímpico do Paraná, cujo objetivo é proporcionar melhores oportunidades aos atletas nas próximas olimpíadas.
--- Esse apoio ajuda muito o trabalho delas e de outros contemplados. O investimento não deve se restringir somente aos jogos de 2016 e já está sendo ampliado para 2020 ---, comenta Willian, que também recebe uma bolsa na função de técnico.
De viagem marcada para o Japão e China, em fevereiro do próximo ano, onde passará por um período de estágio nos dois países, a londrinense Hanna acredita que esse intercâmbio esportivo ajudará na sua carreira.
--- Vai ser bom para aprender algumas técnicas e para pegar experiência ---, confidencia. Assim como Laís, ela também espera ser convocada para a seletiva que acontecerá nos próximos dias e escolherá atletas para representar o Brasil.