Por CBTM
Uma reunião da comissão executiva do Comitê Olímpico Internacional (COI) decide, nesta terça e nesta quarta-feira, em Lausanne, na Suíça, qual dos 26 esportes olímpicos não será considerado essencial ao programa dos Jogos após Rio-2016.
Serão escolhidos 25 que sempre estarão nas Olimpíadas, a não ser que ocorra um motivo excepcional. O esporte retirado deste grupo não será necessariamente excluído dos Jogos, mas precisará concorrer pela vaga. O processo é complexo e se estenderá até setembro.
As Olimpíadas poderão ter até 28 esportes. A cada edição, se discutirá quais serão acrescentados aos 25 básicos.
O pentatlo moderno corre o maior risco de não pertencer ao grupo de imprescindíveis, apesar dos esforços de modernização, corte de gastos e popularização. Continua sendo um esporte criado para os Jogos. Foi incluído em 1912 pelo francês Pierre de Coubertin, fundados da era moderna da Olimpíada. Badminton, luta, taekwondo e tênis de mesa também seguem ameaçados de sair.
Os demais esportes são natação, canoagem, ciclismo, hipismo, ginástica, vôlei, luta, atletismo, basquete, tiro com arco, handebol, boxe, esgrima, futebol, hóquei, judô, remo, vela, tiro esportivo, tênis, triatlo e halterofilismo. Golfe e rúgbi, que entrarão na Rio-2016, estão garantidos até 2020.
Beisebol e softbol --ausentes desde Pequim-2008--, caratê, escalada, patinação, squash, wakeboard e wushu, que tentam ser admitidos, terão ainda a concorrência do esporte que não entrará no grupo dos 25 básicos.
A reunião seguinte da comissão executiva do COI, em maio, em São Pertersburgo, na Rússia, apontará um deles. A definição, porém, acontece em setembro, em Buenos Aires, durante assembleia geral do COI --que também elegerá a sede dos Jogos de 2020 e o novo presidente da entidade.
Os critérios são rendimento dos direitos de transmissão, venda de ingressos, política antidoping e popularidade global, mas fatores políticos também influenciam a escolha.
O encontro em Lausanne avaliará ainda os preparativos para a Olimpíada de Inverno em Sochi, na Rússia, e para a Rio-2016. Será debatida ainda a sede dos Jogos da Juventude de 2018 e a postura do COI em relação à repercussão do caso Lance Armstrong para o ciclismo.