Por CBTM
Após 24 horas de viagem da ilha de Cuba até Macapá, o novo técnico do Tênis de Mesa Amapaense, Pavel Oxamendi, teve que encarar mais uma jornada, desta feita, cruzando a Selva Amazônica como integrante da delegação amapaense que participa do torneio Guiana-Antilhas, na Martinica.
A maioria dos brasileiros conhece a expressão “do Oiapoque ao Chuí”, que faz alusão aos pontos extremos do norte e do sul do país. O cubano desembarcou no município de Oiapoque, que guarda o maior símbolo da integração entre o Brasil e a França, a ponte Binacional, que já está concluída desde 2012, mas aguarda a finalização dos prédios administrativos do lado brasileiro para sua liberação definitiva.
Foi preciso esperar o nascer do sol para conhecer o ponto geográfico mais extremo do Brasil na região Norte. Um monumento foi erguido para simbolizar esta localização que recebe dezenas de visitantes todos os dias e que serviu de referência para Pavel entender as dificuldades geográficas de desenvolver o Tênis de Mesa no Amapá.
--- Confesso que estou muito cansado e cruzar a selva amazônica por terra foi uma aventura inesquecível. Estar aqui neste monumento me permitiu visualizar quantos desafios o Amapá terá para massificar a modalidade em todos os seus municípios. A rodovia ainda tem um grande trecho sem asfalto e nesta época de inverno a viagem se torna ainda mais perigosa --- explicou o técnico.
--- Me impressiona estar no Amapá e ver de perto como conseguiram evoluir em um lugar tão distante e com estas dificuldades geográficas. Até mesmo aqui em Oiapoque muitas pessoas vieram procurar a federação para desenvolverem a modalidade, de fato pude comprovar que o Amapá é apaixonado por tênis de Mesa e espero fazer parte deste importante processo --- completou o cubano.
O Projeto Amapá Olímpico é desenvolvido pela FTMA com apoio do Secretário de Estado do Desporto e do Lazer, Rogério Salvador e em parceria com a Universidade federal do Amapá.
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