Notícia

Polonesa bota Pistorius no bolso e diz: ‘Deficiência não é fim do mundo’

Por CBTM

04/04/2013 20h57


O nome, sem maiores explicações, pode não representar muito sem aquela habitual pesquisa pela internet: Natalia Partyka. Provavelmente, nem mesmo a dica de que se trata de uma atleta paralímpica ajudaria muito. Ao contrário, por exemplo, da imponente “marca” Oscar Pistorius.

Pois é, mas nem mesmo o sul-africano foi capaz de quebrar tantas barreiras como essa mesatenista polonesa. Com apenas 23 anos, ela busca em Londres o terceiro ouro em Paralimpíadas, na classe 10. Conquista até certo ponto iminente para quem bate no peito e se orgulha de ter no currículo duas participações nos Jogos Olímpicos.

Campeã paralímpica em Atenas-2004 e Pequim-2008 (além de ter disputado Sydney-2000 com apenas 11 anos), Natalia pegou carona no “efeito Pistorius” e abriu os olhos do mundo ao chegar a terceira fase do torneio de simples das Olimpíadas de Londres.

Na China, quatro anos antes, entretanto, a polonesa já tinha realizado a façanha de competir entre os convencionais. Já na Inglaterra, ela faz história ao repetir uma marca até então só alcançada pela americana Marla Runyan, deficiente visual que disputou os 1.500m metros entre olímpicos em Sydney-2000 e Atenas-2004.

--- Eu sou uma grande prova de que nada é impossível. Nada. Se você for deficiente ou não, você é capaz de fazer tudo que quiser. Talvez, algumas pessoas vão ter que trabalhar mais duro do que outras, mas uma deficiência não é o fim do mundo ---, declarou Partyka, que nasceu sem parte do braço direito.

Favorita absoluta ao tri paralímpico, a polonesa, no entanto, garante não ter problemas com o assédio maior em cima de Pistorius. Apesar de admitir não saber o porquê da diferença de tratamento, ela sorri e garante se preocupar somente com seu jogo.

Postura talvez de quem saiba que em quatro anos se tornará a primeira pessoa com deficiência a disputar três Olimpíadas. Mesmo que isso signifique dar um tempo no movimento de origem.

--- O mais importante para mim é voltar a participar das Olimpíadas. Já ganhei duas vezes as Paralimpíadas, estou buscando a terceira... Lógico que quero jogar e vencer mais uma vez, mas não tenho mais uma grande motivação como ainda tenho para os Jogos Olímpicos.

Fonte: Globoesporte.com

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