Por CBTM
Marcelo Cardim já ganhou uma etapa nacional contra mesatenistas sem deficiência, mas ele espera, na verdade, é ganhar espaço nas categorias paraolímpicas. O objetivo é claro, defender o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro. Para isso, ele aguarda uma notícia que pode vir ainda neste ano: a possibilidade de mudar de classe.
Ele tem a perna esquerda amputada, e, por isso, atua na Classe 8. O problema é que seu fêmur esquerdo está lesionado, o que não lhe permite usar próteses. Precisando jogar de muletas, ele fica em desvantagem em relação aos seus adversários, o que pode lhe fazer descer uma categoria.
--- Eu sempre joguei com as muletas, mas agora eu tenho exames que comprovam que eu não posso usar prótese. Acho que é mais justo eu joga na classe 7 e, se isso acontecer, minhas chances aumentam bastante --- disse o mesatenista.
A Classe 8 é considerada uma das mais fortes do tênis de mesa paraolímpico brasileiro, enquanto que na 7 nenhum jogador ainda obteve grande destaque. Se ele conseguir descer, passará a ser um dos grandes nomes para representar o Brasil nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.
Mas enquanto não consegue a nova classificação, o que ainda não tem data para acontecer, ele enfrenta os adversários da Classe 8 no Brasil. Por isso, tem como próximo objetivo a Copa Brasil de Maceió, no mês de maio. Nas duas edições passadas do circuito nacional, ele terminou em quinto lugar.