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De Comercinho para Tóquio: Marliane Santos lembra trajetória antes de estreia na Paralimpíada

Nascida no interior de Minas Gerais, mesa-tenista da classe 3 admite que assusta pensar que irá disputar o maior evento esportivo paralímpico do mundo

Marliane Santos estreia nos Jogos Paralímpicos. Foto: Alê Cabral/CPB.

Por Nelson Ayres e José Augusto Assis (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

21/08/2021 08h35


Um dos 8.298 habitantes de Comercinho, município do norte de Minas Gerais, se encontra bem longe da cidade natal nos próximos dias. E não é por um  motivo comum. Marliane Santos, comerciense e mesa-tenista de classe 3, está em Tóquio, no Japão, para a disputa dos Jogos Paralímpicos.

No outro lado do mundo, a atleta vai fazer a sua estreia em uma Paralimpíada e admite que o coração ‘bate mais forte’ ao pensar aonde chegou.

“Quando eu olho para trás, vejo como eu comecei e aonde cheguei, dá uma acelerada no coração. É algo muito bacana o que está acontecendo na minha vida. É um sonho”, enalteceu a atleta.

Comercinho tem este nome, pois era um ponto de encontro dos fazendeiros da região, conhecido como Comercinho do Bruno. Nostálgica, ela lembra do começo da vida no interior mineiro: “Quando eu começo pensar em tudo, assusta. A minha vida lá e agora, que estou indo para uma competição deste nível e ainda é a minha primeira participação. Assusta um pouquinho, mas é muito gratificante tudo isso”.

Marliane Amaral Santos tem 29 anos e é atual número 23 do mundo na classe 3. A última grande competição que participou foram os Jogos Parapan-Americanos Lima 2019, em que conquistou um ouro por equipes na classe 2-5 e uma prata individual na classe 2-3. A mineira contou como se tornou cadeirante e como começou no tênis de mesa.

“Eu me tornei cadeirante aos 15 anos devido a um verme que se alojou na minha medula, foi esquistossomose. Como a minha cidade é muito pequena e tem poucos recursos para uma pessoa deficiente, eu tinha de me mudar. Fiz uma visita ao meu irmão que morava em São Paulo, e ele me apresentou uma gestora do esporte, Soraia Alvarenga. Ela me falou das possibilidades de me tornar uma atleta paralímpica, me mostrou medalhas e me convidou para fazer parte do clube dela”, complementou.

Ingresso na faculdade

Além das mesas, Marliane também está alçando voos altos na vida acadêmica. Durante a pandemia, ela optou por se matricular em uma faculdade: “Estou fazendo Administração agora. Comecei durante a pandemia, porque eu fiquei oito meses parada e não consigo mais ficar sem fazer nada como em Comercinho”.

Marliane, porém, não quer sair do tênis de mesa e pensa ser uma gestora do esporte na sua cidade natal: “Eu penso em me formar, mas não quero parar de jogar tênis de mesa, jamais! Quero continuar conquistando o meu espaço no esporte, quero ganhar uma medalha paralímpica e, quem sabe, no futuro, eu abra um negócio na minha cidade, ligado ao esporte”, finaliza a mesa-tenista.


 

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