Notícia

--- O esporte tem visibilidade nacional graças ao Hugo Hoyama, que conquistou excelentes resultados ao longo dos anos. Mas também temos de fazer a nossa parte para ter nosso próprio espaço --- disse Jéssica.

Ela acredita que as mulheres do tênis de mesa têm se esforçado para se destacar.

--- O nível lá fora é muito alto, mas temos treinado bastante --- disse Jéssica, que na Seleção Brasileira é reserva de Lígia Silva, de Santos, líder do ranking nacional.

A atleta de Guarulhos, inclusive, superou a titular em dois confrontos nos Jogos Abertos do Interior. A primeira vitória foi na competição por equipes, e hoje (11), também venceu no individual livre feminino da 1ª Divisão.

Uma das caçulas da categoria Sub-21 feminina da 1ª Divisão, aos 15 anos, Caroline Kumahara, de São Caetano, sabe que para o tênis de mesa feminino conquistar visibilidade é necessário muito trabalho.

--- O treinamento é a base para bons resultados, mas também é preciso enfrentar mesatenistas de outros países. Essas competições servem para que a gente tenha um parâmetro para ver o que precisa melhorar.

Caroline foi a representante brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude de Cingapura, realizados em agosto.

--- Foi uma experiência maravilhosa. Todo atleta tem o sonho de disputar uma Olimpíada e eu pude realizá-lo com apenas 15 anos. Mas, infelizmente, não tive uma boa colocação. Meu intuito é treinar ainda mais para ajudar o Brasil a ter bons resultados na modalidade --- completou a jogadora, que terminou em quarto na competição individual do JAI.

Os Jogos Abertos do Interior são organizados pela Prefeitura de Santos e Governo do Estado de São Paulo, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Sabesp e CPFL.

Jogos Abertos do Interior