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GOVERNO LIBERA R$ 88 MI A ESPORTES, MESMO NÃO OLÍMPICOS

Por CBTM

01/02/2011 12h10


Com um ano de atraso, o Ministério do Esporte botou em prática o primeiro pacote para tornar o Brasil uma potência olímpica. Foram destinados R$ 86,1 milhões a modalidades dos Jogos, incluindo esportes Paralímpicos.
Haverá mais R$ 1,7 milhão a esportes de fora da Rio- -2016, como luta de braço, surfe, muay thai (arte marcial) e futebol de praia.

O investimento total representa quase o triplo do que a pasta gastava em média anualmente com esporte de alto rendimento. De 2004 a 2010, foram R$ 216 milhões.

Esse volume de dinheiro foi possível graças à verba extra de orçamento por conta da Olimpíada do Rio-2016, prometida no ano passado.

Serão atendidos 49 projetos. Quatro deles são de esportes não olímpicos, mas o ministério afirma que, para eles, não foi usada a verba suplementar para os Jogos.

"O ministério é uma pasta de todos os esportes, não apenas dos olímpicos e Paralímpicos", disse a assessoria de imprensa da pasta.

Na aplicação do dinheiro olímpico, a destinação das verbas foi feita por técnicos do ministério, do COB e das confederações. E houve concentração em entidades que já dispõem de grande volume de recursos federais.

É o caso da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), que possui um patrocínio milionário do Banco do Brasil. A entidade ficará com cerca de R$ 9 milhões -10% do total do total, ou um quarto do valor destinado às confederações- para o treinamento de suas seleções.

O COB, que retém cerca de R$ 49 milhões da Lei Piva, terá outros R$ 11,2 milhões para três projetos, entre preparação para Londres-2012 e projetos científicos.

"O entendimento do ministério é que as entidades e respectivas modalidades mais bem organizadas do esporte brasileiro devem ser premiadas, e não penalizadas por receberem apoio de outras fontes", disse a pasta.

Outros, como a Confederação de Tênis de Mesa, só tiveram parte da verba aprovada. Receberá R$ 1,5 milhão -pedira o triplo. "De novo, houve concentração", declarou o presidente Alaor Azevedo.

Com R$ 1 milhão aprovado e cinco projetos recusados, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, ficou satisfeito. "Vou refazer meus pedidos para este ano", afirmou.

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