Por CBTM
Por causa do grande número de chineses natualizados para disputar competições de Tênis de Mesa por outros países, a Federação Internacional (ITTF) estabeleceu critérios para tentar diminuir essa prática. O objetivo principal é ajudar a desenvolver e fortalecer aqueles que investem na formação de jogadores. E o Brasil pode se orgulhar, pois nunca precisou dessa prática questionável para se manter no topo das Américas. Na Copa Latinoamericana que começa nessa quinta-feira, no Maracanãzinho, três atletas fazem parte desse grupo que deixou a terra natal para tentar a sorte em um país completamente desconhecido. No Feminino, a dominicana Wu Xue é praticamente uma barbada. Até mesmo atletas consagradas como Lígia Silva reconhecem ser difícil que a ex-chinesa deixe de conquistar o título no Rio. -- O nível técnico dela é muito elevado --- reconheceu Lígia. No Masculino, Lin Ju e Liu Song, que fizeram a final do Panamericano do Rio, em 2007, também são apontados como favoritos, mas o maior recordista em medalhas de ouro em Panamericanos foi claro durante a entrevista coletiva e acirrou a rivalidade: --- Se fossem realmente tão bons jogariam na Seleção chinesa. Já os vencemos antes e podemos vencê-los novamente. Esse método é questionável porque muitos não conhecem nada sobre o país, não sabem nem falar a língua, mas temos que conviver com isso e treinar cada vez mais para superá-los.Ninguém é imbatível, nem os que estão lá na China --- garantiu Hugo Hoyama. Por reunir os principais jogadores em atividade no momento, a Copa Latinoamericana é considerada uma prévia do Pan do México. --- Todos os principais atletas estão aqui no Rio. Vai ser uma competição de alto nível e todos terão a chance de ver como estão seus adversários --- completou.