Por CBTM
Com a intenção de inovar e mostrar o Tênis de Mesa de maneira leve e descontraída, a diretoria da CBTM decidiu expor a paixão pelo esporte com um Graffiti no muro da sede, em Botafogo, no Rio de Janeiro..
O Grafitti demorou cerca de 7 horas para ficar pronto e foi feito por um dos maiores artistas do gênero no Brasil, Carlos Esquivel ou Acme, como é mais conhecido, que é Presidente da Primeira Diretoria do Museu de favela 2008-2011.
A organização não governamental Museu de Favela - MUF - é formada com a integração de moradores das comunidades de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo do Rio de Janeiro.
Acme, que agora é ativista autodidata de arte urbana, nasceu na comunidade do Pavão-Pavãozinho e passou pela fase da pichação de 1994 até 1996, quando se enveredou pelo caminho das artes através do Graffiti.
O artista, que foi o primeiro graffiteiro a expor telas em uma galeria de arte no Rio de Janeiro --- pela galeria Haus arte contemporânea --- falou sobre o contraste que existe quanto ao reconhecimento de seu trabalho
--- É impressionante como as coisas são diferentes de acordo com a cultura local. Na França tem duas obras minhas a venda, uma por 25 mil euros e a outra por dez mil euros. Aqui os valores pagos pelo meu trabalho variam entre 700 e no máximo três mil reais --- disse.
Aos 32 anos, casado e pai de Davi, Carlos trabalha atualmente como ilustrador e pinta murais pelas ruas. Já coordenou oficinas para menores infratores na Instituição Casa do Menor São Miguel Arcanjo e foi coordenador e expositor em evento no Museu da República e do Encontro Mundial de Graffiti na Europa (EUROGRAFF), onde ficou em segundo lugar representando o Brasil pelo projeto Geração HIP HOP do SESC RJ (em Paris) em uma disputa onde estavam presentes os maiores nomes do Graffiti do mundo.