Por CBTM
Sem o dinheiro do Bolsa Atleta, que ainda não foi liberado, Carolina Maldonado resolveu vender chocolates, balas e esfihas feitas em casa. Durante os dois primeiros dias de Copa Brasil, conseguiu ter R$ 200 de lucro, que servirão para comprar materiais e ajudar nas despesas das viagens que faz pelo país competindo.
--- Tenho objetivos ainda no Tênis de Mesa e optei por me dedicar integralmente. Estava trabalhando e tive que sair porque não consegui fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Então escolhi o esporte, mas está sendo um pouco difícil porque o dinheiro do Bolsa Atleta não saiu ainda --- explicou.
--- É difícil ser vendedora em um local onde você conhece quase todo mundo. Se fosse para rua seria mais uma, mas aqui eu sou a atleta pobre que abriu uma barraquinha de R$ 1,99. Todos me ajudam e com esse dinheiro já posso investir em uma borracha nova, por exemplo --- completou a atleta da Classe 9.
Nessa sexta-feira, com o início das disputas do Ranking Paralímpico, quando não está bancando a vendedora Carolina está na mesa enfrentando suas adversárias.
--- Estou em uma correria danada, mas está valendo a pena. Quero continuar jogando por muito tempo ainda e minha meta para esse ano é conquistar a vaga para o Parapan do México e depois às Paraolimpíadas de Londres. Se estivesse trabalhando não poderia me dedicar e conseguir isso seria muito mais difícil --- acredita.