Por CBTM
Os atletas brasileiros estão acostumados a fartura e variedades quando o assunto é comida. Na hora do almoço e do jantar, todos se preocupam em repor as energias e cada um tem o seu prato preferido, mas durante as competições precisam seguir o cardápio estabelecido pela organização local e seguir algo que toda mãe ou pai diz: "é preciso comer o que tem no prato".
No Campeonato Latinoamericano, realizado no ginásio da Universidade Coliseo, em Lima, no Peru, as refeições não atendem as necessidades de quem precisa ingerir uma determinada quantidade de calorias diárias para praticar exercícios físicos. Além de a quantidade ser insuficiente, a falta de opções é um problema a mais.
No almoço dessa terça-feira, por exemplo, os atletas comeram o equivalente a quatro colheres de arroz, uma pequena porção de salada e uma isca de frango com um molho que ninguém foi capaz de identificar. Para sobremesa uma mexerica. "É pouco, mas estava bom!", afirmou Eric Jouti, já sabendo que não poderia repetir.
Por causa dessa situação, nos intervalos entre as partidas e as refeições, quando bate aquela fome todos dão um jeito, para a alegria do dono da padaria que fica na esquina do ginásio, que desde o início da competição vive lotada.