Por CBTM
Na véspera da estreia do Aberto do Brasil Paralímpico Fator 20’, que começou nessa quinta-feira no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, o CEFAN da Marinha, na Zona norte do Rio de Janeiro, alguns atletas tiveram que passar pela Classificação Funcional, que determina a Classe da qual cada um faz parte.
Antes de participar de qualquer competição, o atleta com deficiência deve obrigatoriamente passar por uma classificação funcional. Conceitualmente, a classificação constitui-se em um fator de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado.
Isso permite igualar a competição entre indivíduos com várias seqüelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada. O atleta Cláudio Massad, que estava afastado do Tênis de Mesa Paralímpico há mais de dois anos, foi reclassificado e voltou a competir na Classe 10.
Cláudio disputou toda temporada de 2008, mas foi considerado inelegível, por ter um problema visualmente imperceptível, e passou a jogar apenas os eventos Olímpicos. No entanto, convencido por amigos e técnicos, foi submetido a novos exames e agora espera por uma posição definitiva sobre o seu caso.
--- Estou sendo observado nesse evento e, se constatarem que realmente tenho uma deficiência, vou voltar para a Classe 10 e estarei apto a competir nos eventos Paralímpicos --- explicou Massad, que apesar da expectativa está tranquilo porque uma coisa é certa: independentemente do resultado, vai continuar fazendo o que gosta.
--- O Tênis de Mesa é minha vida. Quero jogar no Paralímpico se eu realmente puder. Se não for o caso, continuarei jogando os eventos Olímpicos, onde consegui bons resultados também. Não estou aqui para tirar a vaga de ninguém. Quero apenas fazer o que gosto e me dá prazer --- garantiu Massad.