Por CBTM
Em 2008, Paulo Salmin acompanhou o desempenho dos brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Pequim sem imaginar que um dia faria parte da Seleção. Tudo aconteceu muito rápido na vida do garoto de Jaú, que em menos de quatro anos se tornou uma das principais referências da modalidade no país.
A medalha de ouro no Torneio Individual dos Parapan de Guadalajara não veio, mas mesmo assim o atleta da Classe 8 saiu comemorando, pois o segundo lugar lhe rendeu a vaga nos Jogos Paralímpicos de Londres.
O brasileiro perdeu a final para o canadense Ian Kent, por 3 a 1, mas como seu adversário não participou esse ano do número mínimo de competições exigido pela Federação Internacional de Tênis de Mesa, Paulo Salmin foi beneficiado.
--- Queria ter comemorado a vaga para Londres com uma medalha de ouro, mas não deu. Seja como for, pelo menos garantir a prata e o resultado não é tão ruim assim --- resignou-se, que aproveita as festas de final de ano para descansar antes de voltar aos treinos com gás total.
--- Agora vou aproveitar um pouco para descansar e depois terei uma reunião com meus treinadores em Jaú para fazermos um planejamento adequado. Quero chegar em Londres no melhor da forma física e técnica --- garantiu.
Além da medalha de prata no Torneio Individual, Paulo Slamin conquistou o ouro com a equipe formada por João Fernando Nascimento, Carlo Di Franco Michell e Francisco Melo.