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MINISTRO DIZ QUE BRASIL NÃO SOFRERÁ COM RENÚNCIA DE HAVELANGE

Por CBTM

08/12/2011 09h24


O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta terça-feira que não teme qualquer tipo de abalo na organização da Copa do Mundo de 2014 ou dos Jogos Olímpicos de 2016 por conta da renúncia de João Havelange do Comitê Olímpico Internacional. O COI confirmou a decisão do presidente de honra da Fifa na última segunda-feira.

- Creio que a renúncia do senhor João Havelange é uma decisão de ordem pessoal e respeito as razões dele. É uma personalidade do mundo do esporte, mas não creio que venha prejudicar a realização da Copa do Mundo no Brasil ou dos Jogos Olímpicos de 2016. O Brasil tem posição no futebol internacional não apenas pela realização da Copa de 50, mas também tem títulos no futebol mundial, realiza grandes campeonatos em todas as divisões e não fica devendo nada aos campeonatos europeus. Nosso futebol está bem organizado - disse o ministro, durante a abertura da oitava edição do Footecon, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Carta de renúncia de Havelange se referia à saúde, diz Rogge

A renúncia de Havelange ocorreu três dias antes de uma reunião do comitê executivo do COI, que julgará as acusações contra o brasileiro, suspeito de ter recebido US$ 1 milhão de forma ilegal em contratos publicitários durante seu período como presidente da Fifa - ele chefiou o órgão máximo do futebol mundial de 1974 a 1998. Havelange corria o risco de ser suspenso por dois anos ou até expulso do Comitê Olímpico Internacional.

Em comunicado à Associated Press, a Fifa informou que o Comitê Olímpico encerrou o caso contra Havelange ao receber a carta de renúncia.

Ex-nadador e jogador de polo aquático, João Havelange disputou duas Olimpíadas (1936 e 1952) e, em 1963, passou a fazer parte do quadro do COI, onde era o mais antigo membro com direito a voto. Ele também participou da abertura do Fórum Internacional de Futebol na capital fluminense, mas não quis dar entrevistas.

As denúncias foram apresentadas em documentário da rede de TV britânica BBC, que divulgou documentos indicando que a empresa de marketing esportivo ISL pagou propinas a vários dirigentes ligados à Fifa. Havelange era citado no grupo, assim como Ricardo Teixeira, membro do Comitê Executivo da entidade e atual presidente da CBF. As supostas propinas garantiram à ISL lucros na comercialização de direitos de transmissão e anúncios publicitários na década de 90. A programação do Footecon previa a presença de Ricardo Teixeira na cerimônia de abertura, mas ele não compareceu.

O caso ISL foi jugado criminalmente na Suíça em 2008. A Fifa conseguiu impedir que seus integrantes envolvidos no escândalo tivessem os nomes revelados pela Justiça do país. Em troca, em junho de 2010, todos concordaram em devolver as quantias que haviam recebido. A Fifa prometeu publicar no dia 17 de dezembro um documento dando detalhes sobre aquele acordo. A divulgação faz parte das maeidas anti-corrupção do atual presidente, Joseph Blatter.

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